Várzea-RN

sexta-feira, 6 de março de 2009

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MATEUS JOCA CHICO


Poesia/autor: João Maria Ludugero

E lá vinha o 'Mateus' Joca Chico
com a cara toda entisnada
a bumbar o boi das horas,
como se antes, sob o augúrio
dos candeeiros acesos,
tivesse o dom de tanger
de levantar o folguedo

De afastar as sombras
do que fosse tristeza,
como quem com sua dança
afugentasse de uma vez
os maus fluidos do lugar,
paramentado de fitas e espelhos
e outros adereços coloridos,
ressuscitando o lado-boi da vida

Aliando ao seu canto
palavras interditas,
que soletravam filamentos
de sonhos e cantigas
a assegurar a lenda,
capturados, em nome de 'Catirina'
que desejou comer a língua do boi...

Volvendo o bafejo
andarilho das demoras,
o tempo não tinha pressa
E a gente desfiava as meadas
sem perder o fio do contente:
'chegou, chegou meu Jaraguá...'

Apesar da vida simples
que por aqui se fazia devagar,
fosse dia ou noite,
sempre sobrava perfume no ar,
como aroma tardio de flores
emolduradas.

Enquanto isso,
lembrando de outrora,
Meu riso prevalece nos meus versos
que não se desbotam nem se perdem.
Ladeira abaixo pela rua São Pedro
vou pedalando pela vida, zabumbando,
resgatando um pouco da história
que atravessa o tempo
e continua em viva memória
pelas ruas da minha Várzea,
Cidade da Cultura.

VÁRZEA, A VIAGEM COMEÇOU ALI - APROCHEGUE-SE, LEIA E SAIBA UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA

João Maria Ludugero, poeta/escritor Eu ainda era um menino, um franzino menino varzeano, mas, aos doze anos de idade, o prefeito Severino 'Silva' Florêncio Sobrinho me confiou, como menor aprendiz, a incumbência de tomar conta da Biblioteca Municipal Ângelo Bezerra, situada ali na rua da escola Dom Joaquim de Almeida. Sinceramente, confesso que nunca antes tinha visto tanto livro junto assim num só recinto. Jamais, na minha vida, eu vira tantas letras, tantas obras me flertando para o embarque imediato na nave do conhecimento. Foi sem procurar a cultura, a erudição, o saber, que eles vieram a mim, chegaram ao alcance da minha mão, encarregado de organizar livros e mais livros, responsabilzado na minha lida diária, aproveitei para viajar diante daquele patrimônio, corri o mundo todo sem sair de Várzea; dei a volta em sua geografia, conheci muita sabedoria nos livros, avancei na história a partir dali. Curioso, li e reli obras, teorias e doutrinas, dei formas ao que vi... Isto sem nunca ter saído de Várzea! Comecei ali a saber o que era o Rio Grande do Norte, conheci o Brasil, dando a volta ao mundo, com os pés no chão, mas tendo ao alcance da vista números e mapas disposto ali, bem na minha frente; eu que via Várzea como um pequeno ponto no mapa do Brasil. Várzea, a terra onde eu piso, onde eu sinto, onde eu ando, de onde eu iniciei a percorrer o pouco que hoje sei, mas, ainda estou a caminho, renovando a minha sede de saber. Eu, eterno aprendiz de poeta, escritor varzeano, amante dessa terra abençoada de Ângelo Bezerra, minha querida Várzea, Cidade da Cultura e da Felicidade!

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RAINHA IASMIM,PARA SEMPRE !

Poema/autor:João Ludugero, feito em homenagem à Iasmim Jamilly - Rainha das Estrelas -Várzea-RN. Linda menina-moça dona de todo encanto... Fina flor de jasmim num olhar além dos flashes, Por ti, uma aragem passou e soprou ventos de beleza; Tens na pele a cor do bronzeado do sol varzeano, Tens no cabelo a trança da alegria e do contentamento. No teu sorriso cheio de estrelas há paz e imenso brilho, de certo, No teu passo firme és de verdade, de carne e osso! Quem procura em ti o que é belo não procura tanto, acha de imediato, Pois és mesmo uma flor a exalar teu perfume pela Cidade da Cultura, És um jasmim a dar mais formosura à minha Cidade das Acácias! Tomara Deus todos os anjos te guadem, Quero ser teu amigo, até no deserto, oásis de boniteza, Não quero bancar mero observador à beira do convencional, Mas sou apenas um poeta cidadão varzeano Que ora lhes dedica estes versos simples, Diante da magnitude de tua beleza simples, Verdadeira e genuína flor do agreste varzeano! Não te cales, podes me chamar de teu amigo-amigo, Nunca baixes a cabeça às vagas brisas, elas passam! Permaneças com o olhar para o alto, altiva, sempre! Assim encontrarás a essência de viver, de fato. Se puder, cante este meu canto para ti nascido, como dádiva, para que todos os dias, teu dia tenha muita razão de ser: Porque és o retrato da própria beleza, Ainda sem moldura... Nem precisa! És linda, símbolo de toda pureza, acredite! Tua existência exala o aroma da flor do jasmineiro. Na vida muita coisa parece fugaz, passageira, enfim, Mas a visão de Amor pela vida, esta muito nos ensina, Que mais vale um coração tranquilo pelo caminho; Que a triste sina de não se sentir a dor no espetar do espinho. Eterna rainha, quero desejar sintas a paz por onde fores, acho justo. És simplesmente digna e linda flor, Iasmim!

Em Agosto Várzea Respira Folclóre

Em Agosto Várzea Respira Folclóre

MEU PASTORIL VARZEANO


Poesia - Autor: João Maria Ludugero

De novo caminharei pela rua
da saudade, sem pressa,
pelos becos da poesia,
reviverei sem segredos
brincadeiras e folguedos
que dão de cara com as pastorinhas
de seu Joaquim Rosendo
vou tanger boas lembranças
e dançar junto,fazer farra
encarnando a alegria
vou azulejar meu espírito,
banhar-me na brisa mansa
da cantiga que esbarra devagar
lá, onde o céu teve de alongar-se
para tocar as barbas de São Pedro

Meu pulso está firme,
o coração ritmado
a bailar com a lua branca
que derrama sua prata na ilusão
pelas tranças de fitas multicoloridas
das meninas varzeanas,
que borboleteiam na luz
a purpurinar a alma da gente
afastando dores, entretendo
suplicando por festa, trabalho e pão

No doce encanto desse solo sagrado
de areia brilhante
de alegria, minério raro,
vou batendo os punhos no peito,
agradecendo e louvando a vida,
pedindo licença pra mais uma dança

Carregado de leveza, vou vivendo
aprendendo com a minha gente
que de alma pacata
caminha de volta pra casa
de corpo feliz da vida,
simplesmente prosseguindo
por ter/ser o que desejara,
dançar junto, de perto,
festejar o bom da lida
aliado ao pastoril
de Bita Inácio e
de seu Joaquim Rosendo

Oh, senhores donos da casa,
dai-nos licença, para a festa começar
com as bênçãos azuis do apóstolo
vamos puxar os cordões,
só pra ver a alegria encarnar
fazendo a felicidade desabar
de vez sobre os homens!






VÁRZEA: O PERFUME QUE FICA

Poesia/autor: João Maria Ludugero No jardim da escola Dom Joaquim, o pé de jasmim limita-se florir. E isso me basta. Nos intervalos das chuvas de verão, brilham sóis no meu Jardim. e ali a gente aprende a brincar de viver a levar pra vida toda essa lição de casa. Essa dádiva faz-me acreditar em quase tudo. Na minha Várzea, a esperança aparece vestida de simplicidade até na mais simples de todas as flores do canteiro. Que maravilha nosso pé de jasmim! Ele tem um perfume sem igual que ultrapassa os muros e vai longe vai levar seus cheiros e encanto, além das horas das alamedas do recreio da nossa velha infância, além da algarobeira da praça do encontro, além das cabeças dos dias atuais da escola Dom Joaquim de Almeida. O pé de jasmim limita-se a florir. e isso nos basta. Por que vestidas de simplicidade estão as grandes maravilhas do mundo. Já parou para reparar o jasmineiro em flor?

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